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Repensar o socialmente lógico, reinventar padrões, questionar o inquestionável, ocupar espaços, parecem ser caminhos que se entrelaçam entre a psicologia e a experiência de ser mulher. E psicologia não seria então um sinônimo de mulher?
Durante a graduação em Psicologia, deparamo-nos com cadeiras de salas de aulas ocupadas em sua maioria por mulheres, boa parte das aulas são ministradas por mulheres e quando falamos de atuação, 79,2% das profissionais que exercem a profissão no Brasil se identificam com o gênero feminino (CFP, 2022). Ademais, alguns elementos denominados como fundamentais na atuação profissional da psicologia, como a escuta, o cuidado e o acolhimento, tendem a ser culturalmente associados ao feminino (CFP, 2013). Ao perceber a quantidade de mulheres que ingressam no ensino superior e, em especial, à graduação em psicologia, é interessante questionar as razões que levam este público a seguir esta área como profissão. Seria o ato de cuidar vinculado socialmente ao gênero feminino?
A dicotomia entre o feminino e masculino pode ser denotada desde os primeiros anos de vida da criança, sendo-lhe impostas identificações por meio da escolha de roupas, brinquedos e até mesmo cores, o que é considerado “adequado” para cada gênero, sendo o contexto sociocultural um fator influente desde o primórdio na representação social do feminino e masculino, da mulher e do homem na sociedade (CFP, 2013).
No entanto, percebe-se que o movimento feminista, desde a década de 1970, visa superar desigualdades de gênero, principalmente no contexto educacional, prezando por uma educação não sexista mas com dificuldades de incluir as temáticas de gênero e sexualidade, sendo esta última, inicialmente debatida nos projetos pedagógicos somente a partir de 1980 (CFP, 2013). Esta posição de questionamentos diante de aspectos de sexualidade, gênero e papel social se mostram pertinentes até a contemporaneidade, vista a inserção das mulheres no mundo de trabalho e também no ambiente acadêmico.
Ao que tange o âmbito da psicologia, desde os primeiros estudos sobre a profissão, a psicologia era associada a uma profissão feminina, sendo até os dias atuais um tema ainda discutido (Figuerêdo & Cruz, 2017). Nota-se que as profissões que realizam o manejo do cuidado do sujeito, por vezes, associam-se a uma profissional do gênero feminino como responsável, como são os casos dentro do âmbito educacional, de serviço social, de enfermagem e de psicologia, evidenciando a representação social de profissionais da educação, da assistência e da saúde a práticas femininas (CFP, 2013)
Sobre a produção científica e academicista, percebe-se que a questão de gênero é um marcador social que reflete impactos principalmente quando se compara a trajetória e a carreira em diferentes áreas entre homens e mulheres, uma vez que ainda é perceptível o estereótipo de cuidadora que as mulheres recebem, mesmo que sua escolha de cursos relacionados à saúde, educação e assistência pudessem ser devido a outras razões, como, por exemplo, à emancipação financeira feminina ou outros aspectos subjetivos de cada uma (Melo & Oliveira, 2006).
Na mídia, o termo feminização é utilizado para se referir à crescente influência das ideias e ações executadas por mulheres. No entanto, dentro da Psicologia é associado a efeitos negativos, pois o termo é usado para identificar a Psicologia “científica” e o feminino para a aplicada. O que pode ser associado à representação de que homens são mais racionais e as mulheres mais emotivas, fortalecendo a ideia do cuidado como algo feminino, o que serve à lógica capitalista de manutenção de poder do patriarcado (CFP, 2013).
É possível reconhecer algumas tendências, de acordo com Velho e León (2012), quando se explora a temática de mulheres na produção científica e construção destes saberes, seja devido ao crescimento da participação feminina na docência estar sendo elevado de modo gradativo, pelas escolhas de disciplinas com status inferiores ou reconhecidas como “femininas”, menor produção científica publicada por mulheres, bem como uma representatividade feminina reduzida quando se ingressa e avança na carreira acadêmica.
Em contrapartida, como não refletir sobre a predominância das instituições de ensino em abordarem em sua grade curricular um olhar voltado somente para autores homens, geralmente europeus ou norte-americanos? Sendo pouco mencionadas as autoras mulheres, que também deixaram seu legado na psicologia; sobre elas, escutamos brevemente seus nomes e raramente encontramos espaços para a discussão de seus feitos. Seria então uma psicologia feminina escrita por homens? Quais são as razões que levam a esta escassez de representatividade de autoras de diferentes teorias durante a graduação? Há espaço para o reconhecimento de mulheres no âmbito acadêmico?
A resposta da quantidade de mulheres dentro da área, muitas vezes é abordada relacionando as mulheres a serem a maioria da população brasileira, mas seria somente isso? A feminização da Psicologia pode ser analisada de forma tão linear?
Ao nos depararmos com a temática desta edição da revista Cadernos de Psicologias, intitulada “Memórias e Histórias da Psicologia”, as inquietações se fizeram presentes. Pensar nas mulheres que, durante a graduação, ficaram à margem da grade curricular e das discussões em uma profissão majoritariamente feminina, nos permite refletir sobre uma infinidade de hipóteses – algo tão comum de serem levantadas quando se é profissional da psicologia – e reforça a importância de destacar essas mulheres.
Sobre a representação feminina na psicologia, ao rememorarmos quais autoras foram citadas na graduação, alguns nomes surgem, como de Anna Freud, Françoise Dolto, Melanie Klein, Karen Horney, Arminda Aberastury, onde mesmo que sejam apresentadas as teorias e contribuições destas mulheres na psicologia, torna-se válido ressaltar que tratam-se de mulheres brancas e a maioria de origem europeia, sendo pouco exposto durante a formação superior às produções realizadas por mulheres negras e/ou latinas. No entanto, no presente texto objetivou-se a localização de autoras na psicologia brasileira, latina e social, que foram e são reconhecidas como exponentes da crise com modelos hegemônicos importados, as psicólogas Silvia Tatiana Maurer Lane, Angela Maria Pires Caniato e Bader Burihan Sawaia.
Nascida em 3 de fevereiro de 1933, em São Paulo, Silvia Lane foi formada em Filosofia na USP, iniciou sua carreira no Conselho Regional de Pesquisa Educacional, este ligado ao Ministério da Educação, assim, além de contribuir para a Psicologia, teve grande influência no ensino (Bock, Ferreira, Gonçalves & Furtado, 2007).
Em 1965, passou a lecionar a disciplina de Psicologia Social e Personalidade nas Faculdades de Filosofia, Ciências e Letras São Bento da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, iniciando sua jornada dentro da Psicologia. Em 1971, foi criada a Faculdade de Psicologia da PUC-SP, e Lane foi a primeira diretora do curso de Psicologia, estando à frente de um grande desafio, o de concretizar a tese da teoria e prática no ensino, levando estudantes a analisarem o cotidiano e confronta-os com os textos clássicos, em busca da promoção de um senso crítico (Bock et al., 2007).
Para Sílvia, era essencial que estudantes desenvolvessem uma visão crítica da realidade, sendo necessário que superassem a tendência em utilizar a realidade apenas como um exemplo para ilustrar conceitos teóricos; ela defendia que a realidade material deveria ser o parâmetro para leitura e referência para intervenção. Lane acreditava que o conhecimento psicológico deveria estar a serviço da transformação da realidade, contribuindo para a saúde e qualidade de vida de todas as pessoas (Bock et al., 2007).
Foi convidada também para criar o Programa de Pós-graduação em Psicologia Social junto com Joel Martins e Aniela Ginsberg. Defendeu seu mestrado em 1972, evidenciando seu amor pelo ensino e pela academia, pois Sílvia nunca saiu da docência e da pesquisa realizando diversas produções (Bock et al., 2007; Sousa, 2019).
Em 1980, fundou a Associação Brasileira de Psicologia Social, com objetivo de fortalecer a Psicologia Social no Brasil, desenvolver relações entre pessoas dedicadas ao seu estudo, propiciando a difusão de frentes de práticas e o desenvolvimento do conhecimento, com a finalidade de promover e integrar a Psicologia Social a outras áreas e incentivar a ampliação de ações críticas e comprometidas no campo social (ABRAPSO, s.d.).
Sua influência foi fundamental no desenvolvimento da Psicologia no Brasil, construindo novos caminhos para a área; para Lane, a Psicologia deveria ser uma disciplina que colocasse as pessoas em formação como agentes ativos na transformação social.
Ao recordar sobre ela, é perceptível como a história de Lane interliga a vida profissional, acadêmica e pessoal, visto que desde os primórdios demonstrava um interesse pela linguagem e pelos estudos, participou de movimento estudantil e sua carreira permeou a docência e a pesquisa, além de ter escrito e participado de capítulos de livros, artigos, revistas e publicações em anais, bem como realizou a orientação de teses de mestrado e doutorado em universidades (Sousa, 2009).
Neste sentido, percebe-se o quanto Lane debruçou-se sobre a construção da psicologia, com ênfase na psicologia social, visando repensar a forma de fazer a psicologia na América Latina, visto que por muito tempo a perspectiva da psicologia direcionava-se ao conhecimento norte-americano e europeu (Sousa, 2009). Ademais, ao possuir uma postura vanguardista, de ser uma mulher construindo seu espaço na sociedade, no âmbito acadêmico e profissional, Silvia Lane tornou-se um exemplo a ser seguido por diversas pessoas, em especial as mulheres.
Com isso, Silvia Lane, nos ensina que a psicologia social busca estudar a relação entre pessoas e a sociedade, destacando a transformação necessária para se tornarem agentes de sua história, de modo a buscar uma sociedade com condições de vida mais digna para todas as pessoas (Lane, 2006). Nesse sentido, percebe-se que Lane se fez agente da história da psicologia no Brasil e transformou a sociedade em que viveu.
Outra mulher que se tornou uma referência é a psicóloga Angela Maria Pires Caniato, formada em 1971 pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ), Mestre em Psicologia Social e Doutora em Psicologia. A primeira psicóloga a chegar na cidade de Maringá, Angela foi docente e convidada do Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Universidade Estadual de Maringá (UEM), conselheira do XV Plenário do Conselho Federal de Psicologia e presidente da ABRAPSO por dois mandatos. Contribuiu ativamente com pesquisas relacionadas à psicanálise e a projetos acadêmicos (CFP, 2020; CRP, 2020).
O seu compromisso com a pesquisa é perceptível por seus 11 livros, mais de 50 capítulos e 62 artigos completos, era pesquisadora nos temas de psicanálise, indústria cultural, violência, preconceitos sociais e subjetividade (CRP, 2020) Recebeu 16 prêmios, como em 2015, recebeu a medalha da Associação Latino-Americana de Treinamento e Ensino de Psicologia (ALFEPSI) e foi parabenizada pelo Conselho Regional de Psicologia de São Paulo por esta premiação.
Foi coordenadora do “Projeto Phenix: a ousadia do renascimento da subjetividade cidadã”, projeto-intervenção que realizava ações em comunidades marginalizadas promovendo o engajamento social. A proposta impactava a vida das pessoas ao despertar e refletir no que consiste a consciência cidadã, identificando o sofrimento psicossocial, desenvolvendo habilidades e competências para possíveis mudanças sociais, com o intuito de promover o renascimento da subjetividade em adolescentes em vulnerabilidade social (Caniato, Abeche & Bastian, 2008; Caniato et al., 2002).
Angela Caniato faleceu em 2020, mas seu legado e inspiração continuam, é perceptível no relato de seus alunos o carinho e o impacto que ela causou na vida das pessoas. Essencial para o desenvolvimento e construção de uma Psicologia Social, Caniato nos ensina sobre não assumir a neutralidade da ciência, “toda ação é uma ação política, e que, portanto, a ciência (ação) é uma ação política. Quanto, a uma nova psicologia significa assumir uma postura ideológica-política e uma ação coerente teórico-prática” (ABRAPSO, 2020). Ela nos chama a uma psicologia comprometida socialmente com a mudança social, de modo a reconhecer nossa ciência e profissão como produtoras de uma posição no mundo, ou seja, uma práxis que deve se assumir politicamente.
Para além do (re)conhecimento póstumo das mulheres citadas anteriormente, é preciso se destacar em vida outra mulher que realizou e realiza contribuições notáveis para a Psicologia Social: Bader Burihan Sawaia. Graduada em Ciências Sociais em 1969, especialista em Metodologia da Pesquisa e em Estatística, Mestre em Psicologia Social e Doutora em Psicologia Social pela PUC-SP. Foi vice-reitora da PUC-PR e presidente da Comissão de Pesquisa e chefe do Departamento de Sociologia. Atualmente é coordenadora do Programa de Estudos Pós-graduados em Psicologia Social da PUC-SP e coordena o Núcleo de Estudos e Pesquisa em Inclusão e Exclusão Social (NEXIN) (Sawaia, 2024).
Atua nos seguintes temas: políticas públicas de assistência social, afetividade/sofrimento ético-político dialética exclusão/inclusão, movimento sociais/multidão, práxis psicossociais frente à desigualdade social e arte. Suas pesquisas e publicações expõem sobre o sofrimento psíquico também ser um sofrimento ético-político, destaca a importância da compreensão das experiências subjetivas no contexto das políticas sociais (Sawaia, 2009). A perspectiva do reconhecimento da dimensão política mediante a produção de subjetividades cravadas na ausência ou na escassez de acesso a direitos sociais, a condições de vida mais dignas, faz de suas produções marcos para profissionais de psicologia, assim como à ciência, situar a constituição social e histórica na realidade concreta e no compromisso com a transformação.
Sawaia, em sua trajetória dentro da academia, gera reflexões sobre a necessidade de constante atualização da própria psicologia, de modo a se fazer a identificação das desigualdades e seus desdobramentos sobre as formas distintas de expressão do humano, cabendo à Psicologia Social a constante atenção à sua prática (Sawaia & Figueiredo, 2019). A atenção sobre a cautela em não sermos reprodutores de mais exploração, de geração de mais desigualdades e violências, gera necessária tensão constante diante das agruras e pelejas que a vida em sociedade contemporânea posiciona nossas relações de constituição.
A autora encontrou nas aulas e produções de Silvia Lane respostas para suas inquietações. Na década de 1970, buscava uma Psicologia que dialogasse com a teoria marxista, integrando o subjetivo e as questões sociais. E foi Lane quem orientou seu mestrado e doutorado. Em suas produções, Bader aborda a singularidade e a desigualdade social, ressaltando a necessidade de compreender o psiquismo em sua totalidade, considerando as influências que esse recebe dos fenômenos históricos, econômicos, políticos além das opressões e explorações (Sawaia & Figueiredo, 2019). Assim, surge a consideração da relação entre seus escritos e as inquietações mencionadas no início do presente artigo.
Ressalta-se ainda que, “a desigualdade mata, deprime, impõe sofrimento (ético-político), fecha o futuro e impede a abertura de horizontes, o acesso à educação e à saúde” (Sawaia & Figueiredo, 2019, p. 8). Nesse sentido, percebe-se que essa desigualdade social mencionada atravessa a subjetividade das mulheres no Brasil. Seria, então, essa desigualdade a responsável por limitar o reconhecimento das mulheres na psicologia?
Ao analisarmos a trajetória dessas grandes mulheres, é perceptível que, para além do compromisso acadêmico, apresentam um interesse pelo social e questionamentos perante a realidade. No entanto, ainda assim, acabam por vezes sendo desconhecidas por muitos discentes no ensino superior, expondo ainda mais a necessidade e relevância de trazer à luz aquelas que possuem mérito por seu destaque na psicologia. Silvia, Angela e Bader são mulheres que inspiram, ensinam e transformam através de suas diversas contribuições para a Psicologia Social.
Silva Lane nos ensina, entre muitas coisas, a questionar a realidade em que vivemos e a forma como a Psicologia está sendo estruturada no Brasil. Angela Caniato nos mostrou que profissionais da psicologia são fundamentais para a mudança no mundo, além de representar as mulheres com suas produções científicas. Já Bader Sawaia destacou que a Psicologia tem a responsabilidade de preservar a singularidade dos sujeitos, ao mesmo tempo que deve atentar para as desigualdades sociais que permeiam essa constituição. Assim, ao nos deparamos com inquietações que atravessaram todo o nosso processo de graduação, com momentos de indignações e problematização da Psicologia, este artigo se propõe a ser um tributo a essas autoras, ao mesmo tempo em que buscou-se questionar, assim como elas nos ensinaram, a realidade em que vivemos sob as lentes da Psicologia Social. Revisitar seus feitos nos inspira e reforça o que Bader afirmou, de que “há também o extraordinário milagre humano da vontade de ser feliz e de recomeçar onde qualquer esperança parece morta” (Sawaia, 2009, p. 1).
Por fim, seus legados são sobre uma forma de fazer psicologia diferente, em especial deixam como inspiração a curiosidade por novos caminhos, o olhar crítico frente à sociedade em que vivemos, a abertura para o diálogo, uma psicologia feminina escrita e questionada por mulheres. Onde o reconhecimento dessas mulheres no âmbito acadêmico e de pesquisa evidencia os caminhos possíveis que se entrelaçam entre a psicologia e a experiência de ser mulher.
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