Revista CadernoS de PsicologiaS

Saúde mental no município de Alvorada do Sul:
desafios e possibilidades durante pandemia Covid-19

Antonio Augusto Baldi Martins
NASF Munícipio de Alvorada do Sul – PR

Psicólogo (CRP-08/26959). E-mail: augustobaldi94@gmail.com
Ingryd Wiegmann Pinheiro
E-mail: ingrydwiegman01@gmail.com
#Relatos_de_Experiência

Resumo: Este trabalho tem como objetivo discutir as dificuldades e barreiras encontradas pelos profissionais da Atenção Primária em Saúde (APS) no que se refere a área da saúde mental no município de Alvorada do Sul, principalmente durante o período de pandemia COVID-19, para que possa ser pensado novas possibilidades e horizontes neste campo da saúde. Partindo da troca de saberes horizontais, propõe-se ouvir múltiplos profissionais da APS deste município por meio de uma entrevista semi-estruturada com questionamentos referentes ao tema. Tendo em vista a discussão fomentada durante as entrevistas, ressaltamos ser de suma importância a troca de ideias, entre os profissionais da saúde, a fim de possibilitar a construção de novos saberes e práticas voltadas a saúde mental como também promover a desconstrução dos estigmas que atravessam os usuários deste serviço.

Palavras–chave: Saúde Mental; Atenção Primaria; SUS.

Mental health in the municipality of Alvorada do Sul: challenges and possibilities during the Covid-19 pandemic

Abstract: This work aims to discuss the difficulties and barriers faced by Primary Health Care (PHC) professionals in the field of mental health in the municipality of Alvorada do Sul, especially during the COVID-19 pandemic period, so that we can think about new possibilities and horizons in this field of health. Starting with the exchange of horizontal knowledge, it is proposed to listen to several PHC professionals in this Municipality through a semi-structured interview with questions related to this subject. In view of the debates brought about during the interviews, we emphasize that the exchange of ideas between health professionals is extremely important, so as to enable the development of new knowledge and practices focused on mental health, as well as to promote the deconstruction of the stigmas that the users of this service go through.

Keywords: Mental Health; Primary Care; SUS.

La salud mental en municipio de Alvorada do Sul: desafíos y posibilidades durante la pandemia covid-19

Resumen: Este trabajo tiene como objetivo debatir las dificultades y barreras que encuentran los profesionales de la Atención Primaria en Salud (APS) en el ámbito de la salud mental en el Municipio de Alvorada do Sul, principalmente durante el período pandémico COVID-19, para que podamos pensar en nuevas posibilidades y horizontes en el campo de la salud. A partir del intercambio de conocimientos horizontales, se propone oír a los varios profesionales de APS de este Municipio mediante una entrevista semiestructurada con cuestionamientos acerca del tema. Teniendo en vista la discusión fomentada durante las entrevistas, destacamos la suma importancia del intercambio de ideas entre los profesionales de la salud, de modo a posibilitar la construcción de nuevos conocimientos y prácticas volcadas a la salud mental, así como también promover la desconstrucción de los estigmas que enfrentan los usuarios de este servicio.

Palabras clave: Salud Mental; Atención Primaria; SUS.

Introdução

O presente trabalho tem como objetivo discutir e apresentar algumas das dificuldades e barreiras encontradas pelos profissionais da Atenção Primária em Saúde (APS) no que se refere ao tema saúde mental no município de Alvorada do Sul, principalmente durante a pandemia COVID-19, para que fosse possível pensar novas possibilidades e horizontes no campo de saúde mental da população alvoradense do sul.

Sendo assim, este trabalho foi pensado a partir de inquietações advindas de um profissional da psicologia, inserido no Núcleo de Apoio a Saúde da Família (NASF) que, após alguns meses de atuação no município notou uma defasagem no que concerne ao atendimento aos usuários deste serviço. 

O município de Alvorada do Sul conta com aproximadamente 11 mil habitantes segundo dados do IBGE (2019). Na cidade existe quatro Unidades Básicas de Saúde, um Hospital, quatro equipes saúde da família (ESF) e uma equipe NASF, no que se refere à atenção especializada na área da saúde mental, o município conta com um contrato intermunicipal, que possibilita o atendimento de seus munícipes no Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) da cidade de Bela Vista do Paraíso, localizado à 25 quilômetros de distância. 

Recentemente todo o país, se viu obrigado a repensar as formas de se fazer e produzir nossas práticas e saberes, seja elas na saúde, no trabalho, na educação entre outras. Pois estamos vivenciando um período de pandemia, ocasionado por um novo coronavírus denominado SARS-CoV-2, um vírus de RNA, da família Coronaviridae, sendo o agente etiológico da doença COVID-19, podendo causar quadros respiratórios de gravidade variável, sendo válido ressaltar a alta transmissibilidade deste vírus.

 Como ainda não existe uma vacina ou uma terapia medicamentosa comprovada, foram tomadas medidas de segurança, como por exemplo uma quarentena e o distanciamento social, sendo orientadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS),  para que pudéssemos ter uma contenção da disseminação e consequentemente do contágio das pessoas por esse vírus. Com essas medidas de prevenção adotadas em todo território nacional, muitos serviços de instituições públicas e privadas, foram parados e/ou suspensos. Entre os afetados está o CAPS, que teve de interromper diversas de suas atividades coletivas, deixando muitos usuários deste serviço desassistidos e/ou desamparados. 

Referencial teórico

O Sistema Único de Saúde (SUS) é resultado de uma grande luta dos trabalhadores, sindicalistas e usuários da saúde da década 70, intitulado movimento de reforma sanitária. Com os resultados obtidos na VIII Conferência Nacional da Saúde, foi possível a formação do SUS, dois anos depois, por meio da Constituição de 1988, que ganhou organização legal em 1990 pela Lei nº 8.080/90; tendo como objetivo principal dar assistência à população, respaldando-se em um modelo de promoção, proteção e recuperação da saúde, baseado nos princípios da universalidade, integralidade e equidade, que regem a organização do SUS em todo território nacional, sob responsabilidade das três esferas autônomas de governo: federal, estadual e municipal.

Não fazendo do SUS um serviço ou uma instituição, mas um sistema que significa um conjunto de unidades, de serviços e ações que interagem para um fim comum. Sendo assim ressalta-se que, a saúde é um direito de todos e, é dever do Estado garanti-la. O SUS por sua vez conta com a existência de diretrizes que organizam e norteiam o trabalho dos profissionais da saúde, sendo elas: (1) a descentralização, com direção única em cada esfera de governo; (2) o atendimento integral, com prioridade para atividades preventivas, sem prejuízo dos serviços assistenciais e (3) a participação da comunidade nos conselhos e conferências.

Na estrutura dos serviços do SUS, existe a APS, que abrange a promoção, a prevenção, o diagnóstico, o tratamento e a reabilitação, estando de acordo com as necessidades e o perfil epidemiológico de saúde apresentadas pela população de um território. Os serviços devem funcionar atendendo o indivíduo como um ser humano integral submetido às mais diferentes e complexas histórias de vida, que pode levá-los ao adoecimento e até  a morte.

Fazendo com que os indivíduo não seja visto apenas como partes (coração, fígado, pulmões) e/ou estando aleatório ao mundo e as influências externas,  entendendo este então, como seres humanos, sociais, cidadãos, que estão sujeitos aos riscos de vida, devendo assim, proporcionar um atendimento voltado para a sua saúde e não apenas para suas doenças.

Método

Falando-se do SUS e dos desafios enfrentados pelos profissionais que nele atuam, principalmente neste período de pandemia, o presente artigo voltar-se-à a atuação destes na linha de frente do combate ao COVID-19.

Neste momento torna-se importante ressaltar que esses profissionais movimentam-se a fim de se pensar e fomentar novas práticas que  garantam os princípios básicos propostos pelo SUS, oferecendo assim um bom atendimento à população, orientando-se e, buscando ao máximo a prevenção contra esta nova doença.

Os autores pensaram na possibilidade da troca de saberes horizontal sobre a saúde mental, propondo-se a ouvir dos múltiplos profissionais envolvidos com o SUS, dando prioridade aos da APS, do município de Alvorada do Sul. Os profissionais ouvidos foram, uma ESF, composta por um médico, uma enfermeira, uma técnica de enfermagem e  4 agentes comunitários de saúde (ACS), um profissional do NASF e um gestor público de saúde  da cidade.

Partindo-se deste cenário foi elaborada e aplicada uma entrevista semiestruturada, com questionamentos voltados para a atuação e prática destes profissionais antes e durante a pandemia, propondo-se também à suscitar as inquietações existentes acerca dos desafios e horizontes de atuação no pós pandemia (possibilidades, projetos e expectativas).

As entrevistas ocorreram de forma individual, com o médico, o profissional do NASF e o gestor de saúde, já a enfermeira, a técnica e as ACS’s foram ouvidas em uma roda de conversa, respeitando todas as medidas de segurança adotadas pelo município. As entrevistas foram realizadas no decorrer do mês de Julho de 2020, sendo obtido o consentimento e preservando a identidade de todos.

Sendo assim, nada mais plausível que os autores, ao serem agentes ativos do SUS (seja como profissional ou usuário), se declararem como parte deste campo-tema, para demonstrarem a convicção ética e política de que, como psicólogos, devemos pensar, contribuir e estar dispostos a discutir nossas práticas e saberes, com qualquer um horizontalmente, pois não devemos acreditar na existência de grandes verdades, principalmente neste período de relação com o desconhecido e a incerteza,  que por sua vez nos obriga a produzir novos saberes e práticas em todos os campos profissionais.

Utilizando-se da troca e da argumentação entre os múltiplos saberes ouvidos e, na tentativa de produzir novas práticas dentro do SUS, no que concerne a atuação na APS, o diálogo entre os profissionais sobre a validade daquilo que fazemos, é de extrema importância para possibilitar o surgimento de práticas inovadoras e integrais, ao ser humano naquilo que fazem.

Resultado

As entrevistas aconteceram de forma descontraída, como uma troca de saberes entre profissionais preocupados com a saúde mental da população, antes durante e depois, deste período de pandemia. Sendo assim, algumas inquietações surgiram com todos os entrevistados, dentre elas: (1) a falta de um CAPS no município; (2) a necessidade de um médico especialista em psiquiatria; (3) a falta de capacitações para os profissionais que atuam na área da saúde no município; (4) e, o estigma que percorre toda a população quando se trata de saúde mental, incluindo os próprios profissionais, que acabam por reproduzir e naturalizar esses preconceitos.

Por último foi possível notar que, se tratando do atual cenário vivenciado mundialmente, os profissionais da saúde ficaram a mercê, sem treinamentos e/ou equipamentos adequados para atuação, dificultando-se então as possibilidades de se pensar em um acolhimento tanto para o sofrimento psíquico dos profissionais, como o da população em geral, desaguando na sobrecarga de alguns servidores em específico, que acabam trabalhando tomados pelo medo, de serem contaminados, como também de contaminar seus entes queridos.

Discussão

Saúde Mental antes da pandemia

Neste tópico é notório, a falta de capacitação dos servidores, a sobrecarga enfrentada pelos profissionais que gostam de pensar e produzir saúde mental no município, a falta de interesse dos gestores municipais em apoiar projetos voltados a esse campo de saúde, a falta de incentivo e investimentos na saúde mental e a falta de um plano de contingência para o tratamento dos usuários e familiares.

Dentre as falas trazidas foi possível ouvir, histórias de enfrentamento, onde alguns profissionais lutaram, para que os usuários do CAPS, que recebiam e tomavam seus medicamentos em casa, fossem até a Unidade Básica de Saúde (UBS) para realizarem tal procedimento. Este ato, acaba por contribuir tanto no tratamento desta pessoa, dando autonomia e reconhecimento a esses usuários, como para se quebrar alguns estigmas e dar visibilidade a essas pessoas. Tentando chamar a atenção dos gestores municipais a essa população, visando o apoio e o incentivo a projetos e profissionais da saúde mental e demais especialidades.

Também foi possível observar os esforços de alguns profissionais, ao tentarem, produzir formas de prevenir o adoecimento das pessoas e promover saúde com campanhas de conscientização, nos territórios, tanto para saúde mental, quanto para saúde física, fazendo-se valer o princípio de equidade e universalidade propostos pelo SUS, porém essas práticas e os profissionais envolvidos não são valorizados, levando alguns a adoecerem.

Não se pode deixar passar em branco a reclamação surgida durante as entrevistas, por não existir um CAPS no município, é explanado a existência de um projeto para a aquisição de tal serviço, mas que está parado por falta de vontade política.

Saúde Mental durante pandemia

Com o CAPS tendo suas atividades suspensas, aos profissionais da APS, em principal, a ESF que teve de “se virar” e, achar alternativas para não deixar essa população desassistida, mesmo sem uma capacitação ou incentivo, existiram profissionais que buscaram fazer o acolhimento dessas pessoas, intensificando algumas visitas domiciliares, respeitando-se as normas de segurança e orientações dos poderes públicos no período de pandemia, tentando identificar possíveis pessoas em risco e, buscando construir pontes entre a população e os serviços de saúde adequados para cada situação identificada.

Aqui destaca-se a satisfação dos entrevistados de poderem contar com um profissional engajado com as demandas da saúde mental, que acabou possibilitando um olhar e atenção tanto para os profissionais, como também para a população. Outro motivo de satisfação foram as parcerias conquistadas neste período entre as secretarias de saúde, educação e assistência social do município, fazendo com que alguns princípios do SUS fossem cumpridos e dando possibilidade da rede pública funcionar, trazendo uma visão integral dos sujeitos.

Além dos pontos supracitados, os profissionais, demonstram preocupação e incerteza, por terem de estar atuando na linha de frente mesmo, sem incentivo e ou instrumentos adequados, mas buscando sempre acolher e encaminhar as demandas da população da melhor maneira possível.

Perspectivas e projetos para saúde mental no pós pandemia

A perspectiva dos profissionais para o pós pandemia se fazem bem positivos, com ideais de se fazer grupos voltados ao atendimento dos usuários de CAPS, no próprio município, ampliando-se assim os cuidados e práticas voltadas a esse público, que por bastante tempo ficou invisível aos olhos dos gestores. Neste movimento de dar visibilidade e autonomia aos usuários de saúde mental, também está sendo pensado na possibilidade de contratação de um médico especialista em psiquiatria, na criação de protocolos e planos de ação para o tratamento dos usuários e, orientações e qualificações aos profissionais da saúde.

Em meio a tantas ideias e otimismo, também surge a ideia de hortas terapêuticas para auxiliar nos processos de recuperação e inserção destes pacientes na sociedade e no mercado de trabalho. Muitos profissionais buscam ver esse momento, como um momento de mudança para a população global, teorizando que a pandemia pode ter trazido para as pessoas a importância dos cuidados sanitários básicos e a importância de sermos solidários com as pessoas.

Conclusão

Assim por meio dos encontros com os profissionais envolvidos com a saúde do município do município de Alvorada do Sul, conclui-se que o mesmo traz uma precariedade quando se fala de saúde mental, sem um projeto político que possibilite o tratamento e acompanhamento dos usuários e familiares. É possível perceber também a falta de capacitação e interesse dos profissionais nesta área da saúde mental. Ficando o município e seus munícipes dependentes do CAPS de Bela Vista do Paraíso, dos profissionais que lá atuam e dos hospitais psiquiátricos conveniados com o Estado. Impossibilitando que a cidade desenvolva certa autonomia no tratamento dos usuários do serviço e se agravando neste período de pandemia, onde o CAPS cessou suas atividades coletivas, deixando os pacientes ao cuidado de profissionais não capacitados e sem um certo interesse sobre o assunto, dificultando todo o processo terapêutico que os pacientes vinham recebendo.

Para uma reversão do atual cenário seria de extrema importância a capacitação das ESF’s e demais profissionais que atuam na área da saúde, conscientizando-os sobre o assunto frisando a importância do tratamento e da orientação aos familiares e cuidadores, para que não chegue em casos extremos, evitando assim que se recorra aos hospitais psiquiátricos.

Outro ponto importante seria a contratação de um médico psiquiatra, para o acompanhamento dos pacientes de forma multidisciplinar, possibilitando trabalhar planos terapêuticos singulares e dando autonomia no tratamento dos pacientes, ampliando a Rede de Atenção Psicossocial do município. A fim de possibilitar a construção de novos saberes e práticas voltadas à saúde mental, com profissionais qualificados e atentos a demandas dessa população e buscando promovendo a desconstrução dos estigmas que atravessam os usuários deste serviço.

Referências

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Como citar esse texto

APA – Martins, A. A. B., & Pinheiro, I. W. (2020). Saúde mental no município de Alvorada do Sul: desafios e possibilidades durante pandemia Covid-19. CadernoS de PsicologiaS, 1. Recuperado de https://cadernosdepsicologias.crppr.org.br/saude-mental-no-municipio-de-alvorada-do-sul-desafios-e-possibilidades-durante-pandemia-covid-19.

ABNT – MARTINS, A. A. B.; PINHEIRO, I. W. Saúde mental no município de Alvorada do Sul: desafios e possibilidades durante pandemia Covid-19. CadernoS de PsicologiaS, Curitiba, n. 1, 2020. Disponível em: <https://cadernosdepsicologias.crppr.org.br/saude-mental-no-municipio-de-alvorada-do-sul-desafios-e-possibilidades-durante-pandemia-covid-19>. Acesso em: __/__/____.