Resumo: O presente trabalho parte da inquietação levantada pela equipe de psicologia atuante em Unidades de Terapia Intensivas, frente às possibilidades de atuação no que diz respeito a nova pandemia da COVID-19 e as possibilidades de inserção da família, visto as medidas de proteção que foram tomadas, a fim de evitar a disseminação do vírus, de modo que todas as visitas hospitalares foram canceladas. Com o uso do método Plan-Do-Study-Act (PDSA), implementamos as Visitas Virtuais, como uma estratégia para aproximar os pacientes de sua família, possibilitar espaços de fala, de escuta, de expressão de angústias. Com todas as vivências atreladas ao isolamento e distanciamento social, muito aprendemos e esperamos que, com todas as vivências, sofridas e angustiantes por sinal, possamos finalmente valorizar a presença e o contato dos pacientes com seus familiares, tornando nossas UTIs, finalmente abertas a presença das famílias.
Palavras-chave: COVID-19; Psicologia; visita virtual.
Virtual visits: possibilities for family participation in ICUs in the face of the pandemic
Abstract: The present work starts from the concern raised by the psychology team working in Intensive Care Units, in view of the possibilities of action with regard to the new pandemic of COVID-19 and the possibilities of insertion of the family, considering the protective measures that were taken in order to prevent the spread of the virus, so that all hospital visits have been canceled. Using the Plan-Do-Study-Act (PDSA) method, we implemented Virtual Visits, as a strategy to bring patients closer to their families, enabling spaces for speech, listening, and expression of anxieties. With all the experiences linked to isolation and social distance, we have learned a lot and we hope that, with all the experiences, suffered and distressing by the way, we can finally value the presence and contact of patients with their families, making our ICUs, finally open to presence of families.
Keywords: COVID-19; Psychology; virtual tour.
Visitas virtuales: posibilidades de participación familiar en UCI ante la pandemia
Resumen: El presente trabajo parte de la preocupación planteada por el equipo de psicología que trabaja en las Unidades de Cuidados Intensivos, ante las posibilidades de acción frente a la nueva pandemia de COVID-19 y las posibilidades de inserción de la familia, considerando las medidas de protección que se tomaron, para prevenir la propagación del virus, por lo que se han cancelado todas las visitas al hospital. Utilizando el método Planificar-Hacer-Estudiar-Actuar (PDSA), implementamos Visitas Virtuales, como una estrategia para acercar a los pacientes a sus familias, habilitando espacios para el habla, la escucha y la expresión de ansiedades. Con todas las vivencias ligadas al aislamiento y al alejamiento social, hemos aprendido mucho y esperamos que, con todas las vivencias, sufridas y angustiosas por cierto, podamos finalmente valorar la presencia y el contacto de los pacientes con sus familiares, haciendo de nuestras UCI, finalmente abiertas a la presencia de las familias.
Palabras clave: COVID-19; Psicología; tour virtual.
O presente trabalho parte da inquietação levantada pela equipe de psicologia das Unidades de Terapia Intensivas (UTIs) do Complexo Hospital de Clínicas da UFPR, hospital público e integrante da rede de saúde do município de Curitiba, frente às possibilidades de atuação no que diz respeito a nova pandemia da COVID-19, o que exigiu repensar nossas práticas e criar novas possibilidades de trabalho junto aos pacientes, seus familiares, equipe multiprofissional, bem como o estabelecimento hospitalar em si.
Nosso principal objetivo neste artigo se dá ao tentar refletir e teorizar acerca de nossas práticas frente ao novo contexto, bem como compartilhar tais práticas com os demais profissionais da área, a fim de gerar um debate que favoreça o avanço das possibilidades de trabalho neste campo e que agregue à literatura.
De maneira mais específica, partimos da participação da família no contexto de internação nas UTIs, visto que diante da pandemia da COVID-19, tal participação se tornou restrita no que tange a presença física, de forma a exigir novas possibilidades para inserir a família nesse processo, dada sua importância, e é em torno disso que pretendemos seguir tal discussão.
Um desafio foi lançado em 2003 pelo Institute for Healthcare Improvement– IHI (Instituto de Melhoria da Saúde), a uma série de hospitais para abrir suas UTIs e instituir uma política de visitas totalmente irrestrita a fim de proporcionar um melhor atendimento centrado no paciente e na família, justamente para aqueles que mais necessitam desses cuidados, o doente crítico (Berwick & Kotagal, 2004).
Apesar deste desafio ter sido lançado há mais de quinze anos, ainda observávamos que as políticas de visitação restritiva eram predominantes em diferentes países, como Estados Unidos da América, Espanha, Grécia (Liu et al, 2013; Mcadam & Puntillo, 2013; Lee et al, 2007; Escudero et al, 2015; Athanasiou et al, 2014).
No Brasil o modelo restritivo também vinha sendo prevalente. Em estudo multicêntrico realizado em 2014 com 162 unidades de terapia intensiva, com o objetivo de determinar a política de visitação predominante nas UTIs brasileiras e quais comodidades eram proporcionadas aos visitantes, apenas 2,6% das unidades relataram ter políticas liberais de visitação e 45,1% das unidades possibilitavam dois períodos de visitação. Em situações consideradas especiais, como nos casos de final de vida, 98,7% permitiam visitas em horários flexíveis (Ramos et al, 2014).
Contudo, em 2017 o Ministério da Saúde, por meio do Programa de Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde, PROADI-SUS, com a participação do IHI, lançou o projeto “Melhorando a segurança do paciente em larga escala no Brasil”, no qual, entre as estratégias que visavam a redução da densidade de infecções hospitalares, estava a inclusão da família na rotina das UTIs, com ampliação dos horários de visita, participação das famílias nas visitas multiprofissionais e no plano diário de cuidados do paciente (Brasil, 2017).
Na UTI Adulto do Complexo Hospital de Clínicas (CHC), este projeto teve início em dezembro de 2017 e as ações para a maior inclusão da família e seu engajamento nos cuidados foram sendo desenvolvidas de maneira progressiva ao longo dos anos e com participação ativa da Psicologia, tanto no sentido de sensibilização da equipe, quanto no sentido de acolhimento e orientações aos pacientes e familiares quanto a essa nova dinâmica. Em julho de 2019 tornamos nossa UTI aberta à presença da família, permitindo um acompanhante por paciente, independente do estado clínico deste, em tempo integral.
Abrir uma UTI não é apenas uma questão de permitir que as famílias permaneçam por maior tempo com o seu ente querido internado, mas também de considerar a abertura em termos de dimensões físicas e relacionais. Desse modo, uma UTI “aberta” pode ser definida como uma unidade na qual um dos objetivos do cuidado é a redução ou eliminação cuidadosamente considerada de limitações impostas às dimensões físicas, temporais e relacionais (Giannini, Garrouste-Orgeas & Latour, 2014).
Havíamos alcançado nosso objetivo, com muito estudo e trabalho, o qual foi apresentado em outubro de 2019 com o título “Desmistificando Fantasmas: a presença da família em uma UTI brasileira” no 5º Fórum de Latino-Americano de Qualidade e Segurança na Saúde, chegando a ser premiado, ficando em 2º lugar como melhor trabalho.
Caminhávamos bem até a emergência de um novo coronavírus chamado de SARS-CoV-2 e a doença denominada COVID-19, o qual teve suas primeiras manifestações reconhecidas oficialmente em dezembro de 2019 em Wuhan, na China (WHO, 2020, 27 de maio). Em janeiro, a Organização das Nações Unidas (ONU) e a Organização Mundial da Saúde (OMS) estabeleceram um plano internacional, tendo como objetivo a interrupção da transmissão entre as pessoas, bem como o cuidado da população afetada (WHO, 2020).
Como estratégia prioritária foi estabelecido o diagnóstico precoce e o isolamento social para o enfrentamento à contaminação comunitária, recomendando a quarentena e o isolamento domiciliar. Nas situações de agravamento à condição clínica e necessidade de hospitalização, o paciente necessita permanecer em leito isolado, tendo contato somente com os profissionais de saúde que o assistem, devido ao principal meio de transmissão da COVID-19 se dar por vias aéreas (WHO, 2020, 27 de maio, 2020).
Desse modo, como medida de proteção, as visitas hospitalares foram suspensas e a permanência de acompanhantes se tornou totalmente inviável. Assim, no dia 21 de março de 2020, foi adotada a medida de cancelamento de todas as visitas, bem como a suspensão da permanência de acompanhantes no Complexo Hospital de Clínicas – UFPR, visando evitar a contaminação pelo COVID-19 ao diminuir a circulação de pessoas dentro do hospital.
Dada a impossibilidade de liberação da presença da familiares nas UTIs durante a pandemia, surge a frustração quanto ao trabalho associado a sua inserção nas unidades, gerando à equipe multiprofissional angústias, inquietações e o sentimento constante de que algo deveria ser feito para que de alguma maneira pudéssemos permitir a presença das famílias junto aos pacientes.
Assim, surgiu a necessidade de pensarmos em novas formas para que pudéssemos seguir prestando atendimento psicológico aos pacientes hospitalizados e também, não deixássemos em segundo plano, o acompanhamento das famílias, que agora não poderiam mais estar presentes fisicamente em nossa unidade.
As estratégias que vinham sendo desenvolvidas em diferentes países, além das discussões com os gestores de nossas unidades para o planejamento de ações no contexto da pandemia e a participação em diferentes movimentos nacionais, tais como o espaço “Achar Palavra” desenvolvido inicialmente por uma parceria entre a Sociedade Brasileira de Psicologia Hospitalar (SBPH) e o Laboratório de Pesquisas Psicanálise, Saúde e Instituição do Departamento de Psicologia Clínica do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo (LABPSI-USP), nos permitiu visualizar o uso da tecnologia como uma ferramenta que pôde aproximar os pacientes de suas famílias e, assim, buscamos a implementação das Visitas Virtuais.
Conforme bem colocado em cartilha sobre visitas virtuais durante a pandemia:
[…] com a tecnologia disponível, não é necessário manter as pessoas sem nenhum contato com o ambiente externo. Existem diversas formas de conectar os pacientes e seus familiares, que embora não estejam no mesmo ambiente físico, usando-se para isso alguns aplicativos. Não há nenhuma razão para deixar pessoas completamente isoladas de contato. (Crispim, Silva, Cedotti, Câmara, & Ananda, 2020, p. 7)
Como método, recorremos a Ciência da Melhoria no cuidado em saúde e o uso do Plan-Do-Study-Act (PDSA). Pensando nas mudanças desejáveis, no contexto atual em que estávamos inseridos e nas indicações dos órgãos de saúde, desenhamos as intervenções, realizamos testes e ajustes, procurando avaliar a implementação e os efeitos das intervenções (Portela et al, 2016).
Inicialmente passamos a utilizar um aparelho celular com chip institucional para a realização de videochamadas com aqueles pacientes que encontravam-se despertos, contactuantes, que desejavam ver seus familiares e expressavam concordância em transmitir sua imagem. Porém, por meio do acompanhamento via contato telefônico com os familiares dos pacientes, observamos demandas em comum e o desejo de todas as famílias em chegar até o seu familiar internado de alguma maneira.
Diante disso, estabelecemos uma segunda modalidade de visita virtual, que se deu através do envio de mensagens de áudio e/ou vídeo, pelos familiares, para serem levadas e transmitidas àqueles pacientes que não tinham condições clínicas para a realização de uma visita virtual por meio da videochamada, por estarem, muitas vezes, em coma ou uso de sedação, ou simplesmente, por não concordarem em transmitir sua imagem nesse momento de internação em UTI, por sentirem-se desprovidos de sua identidade, condição própria das instituições totais (Goffman, 1974/2001).
Após termos adotado essas práticas, nitidamente percebemos uma significativa diminuição da angústia relatada pelos pacientes em sua internação, bem como por seus familiares, que continuaram sendo acompanhados pela Psicologia via contatos telefônicos. Muitos pacientes se mostravam aliviados e agradecidos diante da possibilidade de que suas palavras, de alguma maneira, alcançaram seus entes, percepção compartilhada também pelos familiares.
É importante pensar que na Psicologia não só realizamos um trabalho de escuta, mas também de mediação e propagação da palavra. Neste caso, realizamos um convite a estes pacientes e também a seus familiares a falar. Possibilitando não só a aproximação destes durante a internação, como também uma elaboração diante da falta, da possibilidade de perda e de um processo de luto.
Para ilustrar, podemos citar um contato telefônico em que uma familiar, após a oportunidade de realizar a visita virtual por meio do repasse de áudios à paciente, relata a percepção de uma mudança positiva no posicionamento dos familiares diante do contexto de internação da paciente. Ressaltando que “parecia que havia tirado aquela coisa ruim de dentro” (sic), citando inclusive que, haviam alguns familiares que antes dessa possibilidade, não conseguiam falar sobre o assunto.
Nesse caso podemos pensar a Psicologia no hospital, diante do contexto da pandemia, como o trabalho também de criar espaços para a palavra diante do impossível, do absurdo, da angústia, compreendida aqui como da ordem de um irrepresentável, do que está fora da rede do significante (Lacan, 1962-63/2005). Diante disso que acomete a incompletude humana, cabe-nos fazer com que o angustiado fale, possibilitando assim que o sujeito signifique sua falta, como bem colocado por Moretto (2001).
Foi necessário reinventar as possibilidades, pensando em minimizar o sofrimento vivenciado dentro das unidades, causado por esse real, o súbito adoecimento dos pacientes pela Covid-19 e o afastamento de seus familiares devido a suspensão das visitas, entre outras condições.
Com o decorrer da pandemia, observamos o avanço do desgaste emocional e da fragilização psíquica, que vêm sendo intensificados no que diz respeito a todos os envolvidos: pacientes, familiares e profissionais. Temos identificado falas sobre medos, medos da perda, de perder a própria vida, de perder algum familiar ou ente querido, e ainda o medo de, ao serem internados perderem o sustento, refletindo ainda o fenômeno da desigualdade social e aprofundamentos associados à marcadores sociais.
Entre as diversas formas de sofrimento, levando-se em conta as perdas ocorridas, o luto ganha destaque durante essa época de pandemia. Segundo Freud (1915/2010), o luto é um trabalho que deve se iniciar quando o aparelho psíquico se depara com uma perda. O luto, portanto, é um processo de sofrimento caracterizado por uma reorganização de nossas relações com o mundo (Verztman, 2020).
Com as medidas de distanciamento social, os rituais que davam possibilidade de simbolização das perdas (como os velórios) foram restringidos, dificultando o trabalho de luto neste contexto, de maneira a ser perpassado pelos atravessamentos da pandemia, de tal modo que os ritos de despedida, integrantes do processo de luto não podem ser realizados por seus entes queridos de maneira habitual.
As visitas virtuais também se mostraram enquanto uma possiblidade de elaboração de possíveis perdas. Muitas vezes as palavras dos familiares, dirigidas àqueles pacientes em condições de extrema gravidade, vinham carregadas de afetos próprios das despedidas, com mensagens que apresentavam conteúdos inerentes ao processo de luto antecipatório.
Nesse contexto da pandemia, para cuidar de si e do outro é preciso o distanciamento físico, que interferiu também nas visitas presenciais no hospital, porém “para não adoecer, é preciso também sentir que estamos com os outros simbolicamente, se sentir amparado, considerado, escutado.” (Jerusalinsky, 2020, p.2). Poder refazer o sentido de viver diante do imprevisível e avassalador da pandemia, é imprescindível para não adoecer psiquicamente, e esse sentido é perpassado pelos outros, sejam eles amigos, familiares, colegas e também psicoterapeutas.
Algumas experiências condensam a matéria prima do trabalho, servindo como exemplo, como o caso da paciente que através da chamada de vídeo grupal pôde ver a família inteira, com pessoas em diferentes localizações, com a oportunidade de um momento de conforto e através das palavras, ressignificar o momento. A paciente já estava há 30 dias no hospital. Com o auxílio da tecnologia a família pôde mandar o vídeo de comemoração do aniversário da sogra da paciente. Sendo que durante muitos anos consecutivos os aniversários foram planejados pela paciente.
O trabalho em meio à pandemia vem sendo uma tarefa complexa para a Psicologia, realizando uma sustentação de escuta dos pacientes e familiares acometidos pelo Covid-19, a mediação de comunicações e o desenvolvimento de estratégias pela via tecnológica a fim de aproximar os familiares do cuidado dos pacientes em meio à internação através de visitas virtuais, o acompanhamento psicológico dos pacientes presencialmente e dos familiares via contatos telefônicos, incluindo o trabalho associado à elaboração de luto devido a possibilidade de perda da própria vida ou de seus entes queridos.
Além disso, a Psicologia vem atuando em paralelo com a equipe multiprofissional, possibilitando o apoio desta e em conjunto com esta, a execução dos trabalhos nas unidades levando em conta os princípios e diretrizes do SUS, buscando o atendimento integral do indivíduo e trazendo para equipe a singularidade de cada sujeito.
Este trabalho não está pronto e acabado por diferentes motivos, certamente o principal refere-se ao fato de ainda vivenciarmos a pandemia, contexto no qual seguimos realizando as atividades descritas, sem sabermos quando acabará e como acabará, sem saber os efeitos e consequências deixadas por esse contexto e principalmente, sem saber como será o nosso fazer no a posteriori.
Percebemos que a literatura ainda é escassa no que se refere a atuação da psicologia nesse contexto e, podemos pensar em diversas razões para além das já elencadas, como por exemplo, o fato de que assim como nós, quem poderá produzir literatura sobre essa vivência são os profissionais que encontram-se na chamada linha de frente e, conciliar esse trabalho de seguir enfrentando esse contexto e parar para elaborar e converter essas experiências em formato de palavra escrita, é algo complexo, que exige disponibilidade psíquica, muito mais do que tempo.
Vislumbramos que muito foi aprendido e ainda mais aprenderemos dentro das quatro paredes de nossa UTI nesse período de pandemia e lembrando que assim como diferentes estudos descritivos, revisões, defensores dos cuidados centrados no paciente, líderes de cuidados intensivos e recomendações de melhores práticas defendem a visitação aberta em UTI (Kleinpell, 2008), também esperamos que, com todas as vivências, sofridas e angustiantes por sinal, possamos valorizar a presença e o contato dos pacientes com seus familiares, tornando nossas UTIs, finalmente abertas a presença das famílias.
Athanasiou, A., Papathanassoglou, E. D., Patiraki, E., McCarthy, M. S., & Giannakopoulou, M. (2014). Family visitation in Greek intensive care units: nurses’ perspective. American Journal of Critical Care, 23(4), 326-333. Recuperado de https://aacnjournals.org/ajcconline/article/23/4/326/3953/Family-Visitation-in-Greek-Intensive-Care-Units.
Brasil, Ministério da Saúde. (2017). Lançamento do projeto: “melhorando a segurança do paciente em larga escala no Brasil”. Recuperado de http://www.saude.gov.br/images/pdf/2017/outubro/05/Melhorando-a-Seguranca-do-Paciente-em-Larga-Escala-no-Brasil.pdf.
Berwick, D. M., & Kotagal, M. (2004). Restricted visiting hours in ICUs: time to change. Jama, 292(6), 736-737. doi: https://doi.org/10.1001/jama.292.6.736
Escudero, D., Martín, L., Viña, L., Quindós, B., Espina, M. J., Forcelledo, L., . . . Fernández-Rey, E. (2015). Política de visitas, diseño y confortabilidad en las unidades de cuidados intensivos españolas. Revista de Calidad Asistencial, 30(5), 243-250. Doi: https://doi.org/10.1016/j.cali.2015.06.002
Crispim, D., Silva, M. J. P., Cedotti, W.; Câmara, M., & Ananda, S. (2020). Visitas virtuais durante a pandemia do Covid – 19. Recuperado de https://ammg.org.br/wp-content/uploads/Visitas-virtuais-COVID-19.pdf.
Freud, S. (2010). Luto e melancolia. In S. Freud, Obras Completas (Vol. 12, pp. 127-144). São Paulo, SP: Companhia das Letras. (Trabalho original publicado em 1915).
Giannini, A., Garrouste-Orgeas, M., & Latour, J. M. (2014). What’s new in ICU visiting policies: can we continue to keep the doors closed?. Intensive care medicine, 40(5), 730-733. doi: https://doi.org/10.1007/s00134-014-3267-y
Goffman, E. (2001), Manicômios, prisões e conventos. São Paulo, SP: Perspectiva. (Trabalho original publicado em 1974).
Jerusalinsky, J. (2020). Escutadores do sofrimento psíquico durante o confinamento e a construção de saídas coletivas após a pandemia. Recuperado de http://www.unirio.br/covid/material-educativo/Escutadoresdosofrimentopsquicoduranteoconfinamento.pdf.
Lacan, J. (2005). O Seminário, livro 10: a angústia. Rio de Janeiro, RJ: Zahar. (Trabalho original publicado em 1962-63).
Lee, M. D., Friedenberg, A. S., Mukpo, D. H., Conray, K., Palmisciano, A., & Levy, M. M. (2007). Visiting hours policies in New England intensive care units: strategies for improvement. Critical care medicine, 35(2), 497-501. doi: https://doi.org/10.1097/01.CCM.0000254338.87182.AC
Liu, V., Read, J. L., Scruth, E., & Cheng, E. (2013). Visitation policies and practices in US ICUs. Critical Care, 17(2), 1-7. doi: https://doi.org/10.1186/cc12677
McAdam, J. L., & Puntillo, K. A. (2013). Open visitation policies and practices in US ICUs: can we ever get there?. Critical Care, 17(4), 1-2. doi: https://doi.org/10.1186/cc12763
Moretto, M. L. T. (2001). O que pode um analista no hospital? São Paulo, SP: Casa do Psicólogo.
Portela, M. C., Lima, S. M. L., Martins, M., & Travassos, C. (2016). Ciência da Melhoria do Cuidado de Saúde: bases conceituais e teóricas para a sua aplicação na melhoria do cuidado de saúde. Cadernos de Saúde Pública, 32, e00105815. doi: https://doi.org/10.1590/0102-311X00105815
Ramos, F. J. D. S., Fumis, R. R. L., Azevedo, L. C. P. D., & Schettino, G. (2014). Políticas de visitação em unidades de terapia intensiva no Brasil: um levantamento multicêntrico. Revista Brasileira de Terapia Intensiva, 26(4), 339-346. Recuperado de https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0103-507X2014000400339&script=sci_arttext&tlng=pt.
Verztman, J., & Romão-Dias, D. (2020). Catástrofe, luto e esperança: o trabalho psicanalítico na pandemia de COVID-19. Revista Latinoamericana de Psicopatologia Fundamental, 23(2), 269-290. doi: https://doi.org/10.1590/1415-4714.2020v23n2p269.7
World Health Organization (WHO). (2020, 27 de maio). Clinical management of severe acute respiratory infection (SARI) when COVID-19 disease is suspected: Interim guidance. Recuperado de https://www.who.int/publications/i/item/clinical-management-of-severe-acute-respiratory-infection-when-novel-coronavirus-(ncov)-infection-is-suspected.
World Health Organization (WHO). (2020b). COVID-19 Strategic Preparedness and Response Plan: operational planning guidelines to support country preparedness and response. Geneva: WHO. Recuperado de https://www.who.int/docs/default-source/coronaviruse/covid-19-sprp-unct-guidelines.pdf?sfvrsn=81ff43d8_4
APA – Nunes, T. N., Bahnert Junior, E., Silvestrin, F., Bagatin, P. T., & Bento, T. da S. (2020). Visitas virtuais: possibilidades de participação das famílias nas UTIs frente à pandemia. CadernoS de PsicologiaS, 1. Recuperado de https://cadernosdepsicologias.crppr.org.br/visitas-virtuais-possibilidades-de-participacao-das-familias-nas-utis-frente-a-pandemia.
ABNT – NUNES, T. N. et al. Visitas virtuais: possibilidades de participação das famílias nas UTIs frente à pandemia. CadernoS de PsicologiaS, Curitiba, n. 1, 2020. Disponível em: <https://cadernosdepsicologias.crppr.org.br/visitas-virtuais-possibilidades-de-participacao-das-familias-nas-utis-frente-a-pandemia>. Acesso em: __/__/____.